03/03/2010

Doença do amor

Os olhos que normalmente eram cor de mel, aquele dia estavam escuros e profundos. A pele estava pálida e entrava em contraste com o robe de seda branco que vestia. Seus olhos se irritavam com a luz do sol. Ela não gostava mais do calor. Ela parecia doente. Parou de se importar.
Seus pais estavam preocupados. A mãe perguntava o que acontecia e o pai tentava animá-la. Ela apenas ficava quieta e não expressava emoção alguma. Sua boca havia congelado em uma linha, havia tempo que não via motivos pra sorrir. Parou de falar.
Todos os amigos já tinham arrumado alguém pra chamar de "amor" e ela continuava sozinha. Parou de sentir e começou a mentir. Ela não queria ficar sozinha, mas ela estava. Esse era seu maior problema. Ela não entendia o porque, mas ela se procupava demais, isso devia assustar as pessoas. Até que ela conheceu alguém, mas ainda não se sabe se esse alguém já conheceu ela.
Ela está disposta a se apaixonar, e ele?

4 comentários:

M. Brandt disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
The Ghost Writer disse...

Passar por uma situação como esta é difícil. Realmente é. Incógnitas que, talvez, nos perseguirão pelo resto da vida.

Vanessa disse...

Ahhh, a doença do amor é sempre um drama (às vezes gostoso!). É sempre bonito ver dois corações dispostos a se apaixonarem.

(www.caixinhadeopinioes.zip.net

Patrícia disse...

liiiiiiiiiiiindo! Eu adorei mesmo, você é uma boa escritora *-*