18/11/2009

Por favor...

Você foi meu delírio, mas acho que delirar por ti não vale mais a pena. A distância nunca fez efeito para mim, mas agora, aumenta cada vez mais. Surta um efeito em mim, efeito de culpa mesmo sem ter feito nada. Efeito de arrependimento. Me faz pensar que eu devia ter ficado calada, quando, mesmo assim, não disse uma palavra. Me traz depressão, me traz vergonha. Me sinto triste, mas eu compreendo. Mesmo num dia de sol como esse, uma nuvem negra pairou sobre mim. A tensão invadiu o quarto, o silêncio prevaleceu... A nuvem não ajudou, o clima não contribuiu.
Pela primeira vez, a distância me pareceu uma desculpa boa para dizer que não tinha acontecido nada, que eu sabia que não ia dar certo. Mas pela primeira vez, era como se ele estivesse do meu lado. A tensão fez com que de longe, parecesse que ele estava perto.
E agora? Vai ser como se eu não tivesse ido falar com você aquele dia? Vai ser como se nós não tivéssemos nos conhecido? Vai ser como se não tivéssemos amigos em comum, como se não ouvíssemos o nome um do outro todo dia?
Você vai me abandonar? Tem certeza? Ainda estou aqui, imóvel, esperando você voltar e dizer que não se lembra porque estava partindo. Te peço, não vá embora antes que eu entenda o que está acontecendo.
Por favor, não se arrependa de termos nos conhecido!

10/11/2009

Talvez amigos...

Desde criança, enquanto todos sonhavam com brinquedos, com histórias encantadas, eu sonhava com ele, eu sempre quis, eu sempre precisei dele. Por isso, hoje, não sei se ainda preciso ou se é apenas uma vontade que me consumirá cada vez mais até que seja saciada. Talvez eu mesma tente me enganar quando digo que somos amigos. Talvez nem isso sejamos, talvez isso seja um jeito que encontrei para não me render a essa paixão disfarçada, fantasiada. A realidade nunca serviu para mim, talvez nunca servirá... Mas eu sei que posso me esforçar se conseguir que ele esteja comigo, novamente, aonde eu estiver...